Neste dia 10 de junho o Liceu de Quixeramobim, turma do Orientador de
Estudo Neto Camorim, iniciou o Ciclo VI das formações do Pacto Pelo
Fortalecimento do Ensino Médio, com o estudo do encontro 13 que tem
como tema “Matemática: Contextualização e Contribuições”.
Durante a acolhida o encontro teve a participação do professor
Francisco Antônio Albuquerque que conduziu a dinâmica com um “Bingo
matemático”. Cada professor recebeu uma
cartela com 15 números e durante a chamada do bingo ele dever marcar
a cartela resolvendo operações matemáticas. Adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. Aquele que
preencheu toda a cartela resolvendo as operações chamadas foi o
ganhador do bingo. A vencedora foi a professora Avilar.
Em seguida foram iniciadas as atividades de
estudo coletivas, com a leitura compartilhada do texto “Por que
Ensinar Matemática”? De Ubiratan D’Ambrósio- 1ª parte. h
t t p : / / a p o i o l o n d r i n a . pbworks.com/f/Por%20
que%20ensinar%20Matematica.pdf .
Os professores foram motivados a construírem seus argumentos sobre o
texto.
Depois da leitura do texto, o professor de matemática Samuel Robson
realizou uma exposição do uso de ferramentas Matemáticas na
contextualização do ensino, e apresentou diversos instrumentos de
medidas e ferramentas de apoio a cálculos matemáticos e refletiu
com os professores. Qual a utilidade destas ferramentas? Os nossos
alunos sabem utilizar? Nós professores sabemos usar tais ferramentas
e reconhecemos sua importância em nosso cotidiano? Qual seria o
impacto dessas ferramentas no ensino médio? A partir dessas
reflexões os professores socializaram suas experiências escolares e
no cotidiano das ferramentas matemáticas.
Na segunda parte do encontro foi realizada uma atividade de grupo,
onde os professores se dividiram em três grupos e foram estudar a
unidade 01 do caderno 05, os seguintes temas.
1.1. A contribuição da Matemática como saber escolar e sua relação
com as necessidades da vida cotidiana
1.2. Os tipos de pensamento matemático e sua relação com o fazer
escolar
1.3. Reconhecimento das práticas de docência: a relação da
Matemática com outras áreas e outros componentes curriculares.
Durante a leitura dos textos cada grupo escolheu palavras-chaves que
definam cada item, e com isso fazer uma síntese dos conceitos e das
principais características lidas. Em seguida cada equipe apresenta
suas palavras relatando a essência do que foi lido.
Após esse momento foi realizada apresentação de slides propostos
construídos com base na introdução no primeiro capítulo do
Caderno V. Sempre que possível ou necessário teve contribuição
dos professores para fazer esclarecimentos, tirar dúvidas do grupo
ou colocar seu ponto de vista socializando suas idéias e
conhecimentos.
Para concluir o encontro o orientador de estudo explicou a atividade
que deve ser resolvida e postada pelos professores cursistas no
portfólio do solar ciclo VI.
Caro
Professor, cara Professora,
No
texto dessa Unidade fizemos a afirmação de que há um predomínio,
nem sempre desejável, do pensamento lógico-dedutivo nas atividades
propostas em Matemática. Você, Professor de Matemática e das
demais áreas concorda com isso? Ou o dominante é mesmo a mera
prescrição de regras e procedimentos sem comprovação?
Vamos
pensar sobre o assunto? Nos exemplos que usamos no texto, há a
indicação de atividades que podem ser pensadas por várias áreas
ou componentes curriculares. Propomos que, em grupo, seja analisado
um conjunto de atividades realizadas com os estudantes no período de
uma semana. O ideal é que sejam analisadas as atividades de todos os
componentes curriculares de uma determinada turma de estudantes na
tentativa de observar e identificar os tipos de pensamento matemático
que possam estar presentes nessas atividades. Sugerimos o uso da
seguinte tabela:
Componente.
Curricular
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Breve
descrição da Atividade
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Tipos
de pensamento matemático envolvidos
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(acrescentem
as linhas que forem necessárias)
Com os dados completos dessa tabela, é possível identificar os
tipos de pensamento matemático em todas as atividades? Quais serão
os tipos de pensamento mais freqüentes na sua área? A partir das
explicações e exemplos feitos no texto, pode-se verificar o
que foi afirmado em relação a ser o pensamento lógico-dedutivo o
mais usado nas atividades de Matemática? Como produzir maior
equilíbrio em relação aos diversos tipos de pensamento matemático?
Como isso pode auxiliar em planejamentos individuais e coletivos que
apontem a escolha do que será trabalhado com os jovens? É
importante que o produto dessa reflexão possa ser utilizado em
comparação com as outras atividades que propomos adiante.
Até o próximo encontro!
Neto Camorim – OEs do Pacto Nacional do Ensino Médio no
Liceu de Quixeramobim.
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