segunda-feira, 29 de abril de 2013

ÁREA DAS CIÊNCIAS HUMANAS CONCLUI ESTUDOS SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL

       



A área das Ciências Humanas realizou no dia 24 de abril, no encontro do coletivo dos professores, a conclusão do estudo sobre Educação Especial. O objetivo desse estudo foi fornecer aos educadores uma melhor formação sobre o tema, diante do aumento significativo de alunos que a escola tem recebido, com necessidades educacionais especiais.
      No primeiro momento, o PCA da área, professor Neto Camorim, durante a acolhida exibiu um vídeo sobre dislexia de uma reportagem do Fantástico da TV Globo. Após a exibição os professores debateram o tema abordado, pois a escola tem diagnosticado alguns alunos dislexos nas salas de aulas. Portanto é preciso mais conhecimentos de como trabalhar com esses alunos levando em conta suas especificidades.
      Em seguida foi realizado um estudo em grupo a partir de textos selecionados pela coordenação com os seguintes temas: 

1- Igualdade e diferenças nas escolas: Como andar no fio da navalha. De Maria Teresa Eglér Mantoan;
2- Formação de profissionais da educação para trabalhar com atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. De Rosângela Gavioli Prieto.
3- A Educação Especial na Perspectiva de Vygotsky. De Maria Teresa Moreno Valdés.
4- Reportagem sobre Inclusão e Educação Especial. Revista Nova Escola. Edição de agosto de 2011. 

        Após o estudo em grupo os professores socializaram os textos estudados no coletivo, refletindo as questões destacadas durante suas leituras.
Segundo a professora de Filosofia e Sociologia, Mônica Fontenele, que leu a reportagem da revista nova escola, “todas as experiências relatadas falam da necessidade e da importância da sala de apoio pedagógico para as escolas de ensino regular desenvolver o seu trabalho. Nessa sala deve ter outros profissionais capacitados, que servem de suporte metodológico para os professores e para os alunos especiais. Que é importante mostrar a família que a adaptação do currículo não é definida pela deficiência, mas pelo repertório e conhecimentos dos estudantes especiais. Daí a relevância da sala de apoio como suporte de como trabalhar os conteúdos e material didático diverso em sala de aula”. Destacou.
       Para o professor de geografia Francilino Barbosa da Silva, “é preciso fazer valer o direito à educação, no caso de pessoas com deficiência. Mesmo sabendo que no sistema educacional brasileiro a educação inclusiva é um direito dos alunos especiais e uma obrigação do estado, ela tem sido mal compreendida e trabalhada sem o apoio pedagógico necessário para o aprendizado e inclusão de fato desses alunos”.
       Segundo o professor de história Ailton Brasil, isso tudo só reforça aquilo que Vygotsky destaca no texto. “É preciso trabalhar nos alunos especiais suas potencialidades e não as deficiências. Com certeza atingir tais objetivos ainda é um longo caminho a percorrer. Falta mais formação aos professores. Nós não fomos preparados para trabalhar com alunos com deficiências. Temos que buscar essa formação, para nosso trabalho fazer a inclusão desses alunos. Não é tarefa fácil diante de tantos desafios que já temos em sala de aula. Mas é preciso fazer valer o direito de todos à educação. Daí a importância de cobrar dos governantes mais investimentos na educação”.
           Também é importante destacar que durante o encontro, a alunos Bruna do 2º ano A - manhã apresentou o projeto “Por nossa escola por nosso futuro”, que está sendo elaborado pelos alunos e professores, visando à melhoria do ensino e combate a disciplina.


Neto Camorim - PCA de Ciências Humanas do Liceu de Quixeramobim.

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