terça-feira, 3 de junho de 2014

COLETIVO DAS CIÊNCIAS HUMANAS REALIZA ESTUDO SOBRE O ECA


Com o objetivo de contribuir com uma melhor formação de seus professores sobre o tema, o coletivo das ciências humanas do Liceu de Quixeramobim iniciou na última quarta feira dia 28 de maio, estudo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Nº 8.069.
O referido estudo é coordenado pela professora de sociologia e filosofia do Liceu, Mônica Fontenele, e compreenderá de dois encontros. O primeiro aconteceu dia 28 de maio e o segundo no dia 04 de junho.
Na abertura do encontro, foi exibido um vídeo de animação, “A maior flor do mundo”, texto de José Saramago, onde apresenta os cuidados que nós adultos devemos ter com as crianças tratando-as com afeto, carinho e compreensão. Esse vídeo gerou uma importante reflexão durante a acolhida. Além da realização da dinâmica “mito ou verdade”, onde foram apresentadas frases do senso comum sobre a infância e adolescência em seu cotidiano.
Neste primeiro encontro foi realizada uma contextualização histórica do mundo das crianças na cultura ocidental desde o período medieval, mostrando a preocupação dos adultos de sempre transformarem as crianças em adultos em miniaturas, bem como inserir as crianças pobres no mundo do trabalho e sem direito a educação escolar.
No segundo momento do coletivo foi dedicado para o estudo do Título I-disposições preliminares do ECA, que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, bem como a garantia de prioridade absoluta como destaca o Art. 4º. “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à liberdade e à convivência familiar comunitária”.
Além do referido artigo também foi estudado e debatido pelos professores através de slides e vídeos da internet, os artigos do Título II- Dos direitos fundamentais, onde o ECA apresenta no Capítulo I- Do direito à vida e à saúde; Capítulo II- Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade e Capítulo III- Do direito à convivência familiar e comunitária.
Este estudo sobre o ECA está sendo um momento de fundamental importância para a nossa prática em sala de aula. Muitas vezes temos dúvidas de como agir diante da complexidade que envolve o mundo da criança e do adolescente e seus desafios cada vez maiores na escola e na sociedade. Ter conhecimento e está fundamentado no que diz a lei, torna-se mais fácil pensarmos em alternativas coletivas em busca da garantia dos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes, na construção da tão falada e pouco concretizada cidadania, principalmente para os mais pobres. Destacou o professor Neto Camorim.
Ficou evidente o quanto os professores precisam de mais formação sobre o tema. Esperamos que as reflexões e estudos realizados nesses encontros sobre o ECA possa de fato contribuir de alguma maneira na sua prática pedagógica e no convívio acolhedor e fraterno com as crianças e adolescentes.
Neto Camorim- PCA das Ciências Humanas

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