Com o objetivo de contribuir com uma
melhor formação de seus professores sobre o tema, o coletivo das
ciências humanas do Liceu de Quixeramobim iniciou na última quarta
feira dia 28 de maio, estudo sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente Lei Nº 8.069.
O referido estudo é coordenado pela
professora de sociologia e filosofia do Liceu, Mônica Fontenele, e
compreenderá de dois encontros. O primeiro aconteceu dia 28 de maio
e o segundo no dia 04 de junho.
Na abertura do encontro, foi exibido
um vídeo de animação, “A maior flor do mundo”, texto de José
Saramago, onde apresenta os cuidados que nós adultos devemos ter com
as crianças tratando-as com afeto, carinho e compreensão. Esse
vídeo gerou uma importante reflexão durante a acolhida. Além da
realização da dinâmica “mito ou verdade”, onde foram
apresentadas frases do senso comum sobre a infância e adolescência
em seu cotidiano.
Neste primeiro encontro foi
realizada uma contextualização histórica do mundo das crianças na
cultura ocidental desde o período medieval, mostrando a preocupação
dos adultos de sempre transformarem as crianças em adultos em
miniaturas, bem como inserir as crianças pobres no mundo do trabalho
e sem direito a educação escolar.
No segundo momento do coletivo foi
dedicado para o estudo do Título I-disposições preliminares do
ECA, que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente, bem como a garantia de prioridade absoluta como destaca
o Art. 4º. “É dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à liberdade e à convivência familiar
comunitária”.
Além do referido artigo também foi
estudado e debatido pelos professores através de slides e vídeos da
internet, os artigos do Título II- Dos direitos fundamentais, onde o
ECA apresenta no Capítulo I- Do direito à vida e à saúde;
Capítulo II- Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade e
Capítulo III- Do direito à convivência familiar e comunitária.
Este estudo sobre o ECA está sendo
um momento de fundamental importância para a nossa prática em sala
de aula. Muitas vezes temos dúvidas de como agir diante da
complexidade que envolve o mundo da criança e do adolescente e seus
desafios cada vez maiores na escola e na sociedade. Ter conhecimento
e está fundamentado no que diz a lei, torna-se mais fácil pensarmos
em alternativas coletivas em busca da garantia dos direitos e deveres
das crianças e dos adolescentes, na construção da tão falada e
pouco concretizada cidadania, principalmente para os mais pobres.
Destacou o professor Neto Camorim.
Ficou evidente o quanto os
professores precisam de mais formação sobre o tema. Esperamos que
as reflexões e estudos realizados nesses encontros sobre o ECA possa
de fato contribuir de alguma maneira na sua prática pedagógica e no
convívio acolhedor e fraterno com as crianças e adolescentes.
Neto Camorim-
PCA das Ciências Humanas
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